na era da selfies as pessoas expõem-se cada vez mais, mas isso não é um problema em si. Agora, é verdade que essas fotos podem facilmente ficar acessiveis na Internet, sem que as pessoas se apercebam. Diria que a grande maioria dos casos, sem qualquer efeito negativo. No entanto, nem sempre é assim, e há um target particularmente "sensivel" aqui, as crianças e os pré-adolescentes. A pensar nisso a associação brasileira SaferNet Brasil, pelas mãos da agência Propeg, criou uma campanha impressa que procura alertar para a facilidade com que essas imagens se podem espalhar
os desafios na publicidade impressa prendem-se sempre com o facto de termos, de uma só vez, contar uma história que posicione o produto ou o serviço. São muito célebres os textos do David Ogilvy sobre o poder um um copy longo na publicidade impressa. É evidente que conseguindo que o leitor comece a ler, os beneficios de poder contar em texto uma história são enormes
o que eu gostei nesta imagem? a forma como conta, de forma visual, uma história. É evidente, é directa, a mensagem passa de uma só vez e de forma impactante. Mas... podia ter ficado muito, muito melhor! como? se tivesse usado na imagem o target a quem se destina, isto é, as crianças e os pré-adolescentes! porque uma criança ou pré-adolescentes que veja esta imagem não se vai identificar, vai dizer que "isso é coisa de adulto" e por isso "não tenho de me preocupar". Por sua vez o adulto vai olhar para esta imagem e dizer, "eu sou grande e sei cuidar de mim". Experimentem imaginar em vez da senhora um/a criança com os seus 10 - 12 anos, e do outro lado do espelho.... uma série de personagens suspeitas. O que vos parece?
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