chama-se "Pitstop Ressuscitation Project" e resulta da parceria entre a escuderia britânica de F1, a Williams, e a unidade neonatal do University Hospital of Wales em Cardiff.
esta unidade hospital percebeu que a coreografia de alta velocidade do "pit stop" da Fórmula 1 poderia ajudar a salvar as vidas de bebés em estado crítico, na sala de cirurgia
a equipa de fórmula 1 da Williams é o mais rápida até agora nesta temporada, conseguindo mudar os quatro pneus em apenas dois segundos.
a colaboração entre a equipa de Fórmula 1 e o hospital já resultou na remoção de equipamentos desnecessários do carrinho de emergência e em áreas marcadas no chão de cada teatro cirúrgico da maternidade para a equipa neonatal se posicionar para trabalhar mais eficientemente, assim como a linguagem gestual passou a assumir um papel importante para validar procedimentos e etapas cumpridas. Os médicos e enfermeiras passaram també a incorporar um sistema de câmaras no próprio corpo para filmarem todos os passos numa tentativa de reanimação e assim aprender com os erros ou hesitações para melhorarem ainda mais o seu desempenho
os hospitais estão cada vez mais a olhar para outras indústrias para melhorar a eficiência. A equipa de F1 da Ferrari tem trabalhado com o Great Ormond Street Hospital para ajudar os médicos transferir as crianças da sala de operação para os cuidados intensivos, e o North Bristol NHS Trust foi pioneiro ao introduzir procedimentos de verificação de segurança ao estilo da indústria aérea para melhorar o atendimento dos pacientes cirúrgicos [para mais detalhe ver: WilliamsF1, Sky News e Visão]
entretanto, também a equipa da Ferrari tem colaborado com o hospital Great Ormond Street para ajudar, através dos procedimentos de pitstop, na delicada "transferência" de pacientes infantis de salas de cirurgia para enfermarias de terapia intensiva
esta unidade hospital percebeu que a coreografia de alta velocidade do "pit stop" da Fórmula 1 poderia ajudar a salvar as vidas de bebés em estado crítico, na sala de cirurgia
Rachel Hayward, uma especialista em cuidados neonatais do hospital, procurou e contactou a equipa de F1 depois de perceber como estavam a ser perdidos segundos vitais no teatro cirúrgico. Ao explicar que as técnicas usadas nas boxes poderiam ajudar a reanimar recém-nascidos em risco de vida, a resposta da equipa foi óbvia: "Nós mudamos pneus de carros e vocês salvam vidas. Não estamos a ver a analogia". Ao que a especialista contrapôs: "Se o vosso mecânico não colocar o parafuso na roda corretamente, o vosso piloto pode perder a vida na primeira curva. Se nós cometemos algum erro no processo de reanimação, perdemos o bebé"
a equipa de fórmula 1 da Williams é o mais rápida até agora nesta temporada, conseguindo mudar os quatro pneus em apenas dois segundos.
a colaboração entre a equipa de Fórmula 1 e o hospital já resultou na remoção de equipamentos desnecessários do carrinho de emergência e em áreas marcadas no chão de cada teatro cirúrgico da maternidade para a equipa neonatal se posicionar para trabalhar mais eficientemente, assim como a linguagem gestual passou a assumir um papel importante para validar procedimentos e etapas cumpridas. Os médicos e enfermeiras passaram també a incorporar um sistema de câmaras no próprio corpo para filmarem todos os passos numa tentativa de reanimação e assim aprender com os erros ou hesitações para melhorarem ainda mais o seu desempenho
os hospitais estão cada vez mais a olhar para outras indústrias para melhorar a eficiência. A equipa de F1 da Ferrari tem trabalhado com o Great Ormond Street Hospital para ajudar os médicos transferir as crianças da sala de operação para os cuidados intensivos, e o North Bristol NHS Trust foi pioneiro ao introduzir procedimentos de verificação de segurança ao estilo da indústria aérea para melhorar o atendimento dos pacientes cirúrgicos [para mais detalhe ver: WilliamsF1, Sky News e Visão]
entretanto, também a equipa da Ferrari tem colaborado com o hospital Great Ormond Street para ajudar, através dos procedimentos de pitstop, na delicada "transferência" de pacientes infantis de salas de cirurgia para enfermarias de terapia intensiva
The diagrams show how the F1 crews used their techniques to help the surgery teams reorganize the surgery to ICU handoff. The paper is here: 2/2 https://t.co/OIOY3Qrrku pic.twitter.com/knKV1iv6Jg
— Ethan Mollick (@emollick) October 15, 2020
Frans Johansson chamou a este tipo de resultados de "Efeito Médici", referindo-se à notável evolução artística e cultural proporcionada pela família de banqueiros Medici no Renascimento italiano. O efeito Medici descreve o que acontece quando, a partir da intersecção entre áreas do conhecimento completamente
diferentes e que pensamos não estar relacionadas, se criam ideias disruptivas e completamente inovadoras (fonte)
para quem quiser aprofundar (muito) o tema, fica a comunicação do Professor Martin Elliott no Gresham College:
a definiçao de fora da caixa portanto ;) o que acharam?