7º QSP Summit: "What consumers want? - but don´t know yet!"

a QSP - Consultoria de Marketing já apresentou o tema da 7ª conferencia QSP Summit : "What consumers want? - but don´t know yet!". O evento vai realizar-se no dia 7 de Março no Centro Congressos da Exponor no Porto. 

em antecipação ao lançamento do programa oficial, "as Marcas que ficam" deixa-vos com uma entrevista exclusiva ao Rui Ribeiro, Managing Partner da QSP- Consultoria de Marketing e responsável pela organização do evento. 


"as Marcas que ficam": porquê organizar estas conferências? como surge a iniciativa? e como se chega até este ponto? 
QSP: "A organização do QSP Summit surgiu da ideia de que os quadros da QSP, enquanto consultores de marketing têm de ter formação permanente. Desta premissa, resultou uma primeira conferencia para clientes e quadros da QSP, onde tivemos mais de 350 pessoas. A partir dai, começamos a desenvolver o conceito no sentido de alargar à comunidade de marketeers e posteriormente ao publico em geral. Pensamos que o marketing está pouco desenvolvido em Portugal, com excepção das grandes empresas, pelo que entendemos que a importância de partilhar informação , conhecimento e experiências globais é fundamental para alertar os empresários para a importância hoje decisiva do marketing."
"as Marcas que ficam": existe algum sentimento de "desbravar" caminho com a organização destas conferências, que já vão na sua 7ª edição e cada vez com mais sucesso? 
QSP: "O QSP Summit é hoje o mais importante evento de marketing em Portugal e um dos mais relevantes na Europa. Tem sido um trabalho continuado, difícil, com competidores internacionais de grande porte, mas sempre com a preocupação de abordar temas de grande interesse para os marketeers e gestores. Existe algum trabalho de “evangelização” dos temas do marketing, que entendemos que é também parte da nossa responsabilidade. Sentimos que o QSP Summit tem alertado com muita antecedência para tendências de mercado e que certamente é hoje reconhecido. Pensamos manter por muitos anos o evento, e procurar sempre marcar a actualidade oradores , cases e debates de grande relevância. Temos noção da dificuldade, mas vamos lutar para continuar a progredir e tornar o evento cada vez melhor."
"as Marcas que ficam": quais os principais desafios (no bom e mau sentido) na organização destas conferências? 
QSP: "Existem múltiplos desafios e dificuldades uma vez que não é um ponto especifico que faz o sucesso, mas um conjunto de situações. Prefiro destacar os desafios positivos que é conseguirmos perceber a realidade dos mercados e nomearmos anualmente temas de interesse para todos ou conseguirmos um feed back positivo dos participantes. São desafios difíceis , mas que trabalhos todo o ano para os alcançar."
"as Marcas que ficam": que consequências a longo prazo para o marketing em Portugal pela edição destas conferências? 
QSP: "Penso que o QSP Summit tem permitido aproximar o mercado ibérico do que de melhor se faz no mundo, e trazer a Portugal os maiores experts mundiais do sector, permitindo que os marketeers e gestores possam competir a nível global com as mesmas ferramentas que são utilizadas em mercados mais competitivos. A longo prazo, temos contribuído para que o marketing seja encarado como uma das principais ferramentas de que uma empresa pode e deve dispor, muito para além da publicidade ou do design, hoje o marketing no mundo tem uma intervenção transversal a toda a empresa e em tudo o que a empresa produz, comunica ou planeia. É uma alteração fundamental que poderá trazer a Portugal uma maior competitividade."
"as Marcas que ficam": como é o marketing e comunicação de um evento de marketing como este? 
QSP: "É um desafio. O trabalho de planeamento estratégico e operacional  é fundamental, como ponto de partida para todas as actividades que são depois trabalhadas durante todo o ano. Hoje os decisores têm muito pouco tempo, muitas exposição a diversos tipos de mensagens e canais e comunicação, pelo que o desafio de conseguir chegar aos decisores e público-alvo do evento, é cada vez maior e mais difícil. E isso obriga-nos a ser muito assertivos."