estou neste momento a ler o livro "The art of branded entertainment", um livro surpreendente por mil e uma razões, mas principalmente porque traz luz ao fundo do túnel (bem escuro) em que as marcas e a publicidade se encontram, e nos ilumina um caminho a seguir - bem interessante
uma das iniciativas recorrentes ao longo do livro é a ação "The Farm" pela marca Adidas (já de 2017...). Em Greenpoint, Brooklyn, num armazém muito pouco pretensioso, mesmo em frente a um fornecedor de pedra, a Adidas tenta construir o (seu, o nosso) futuro
foi aqui que a empresa construiu a sua "Creator Farm", um local muito pouco secreto onde a Adidas acolhe equipas de "designers" de estúdios de todo o mundo
"it's meant to be a little provocative, It's where we cultivate talent. [...] "It's more about exploration, the obsession with progress is what this place is about — not the obsession with results."
"people don't buy sports products ... just because they need a new pair of shoes, they want a new pair of shoes. You need to be able to blend those cultural insights and desires with the purpose of the product, the functional needs. That's the kind of thing we explore here."
(só uma curiosidade para os "nerds" do "branded content": o vídeo da marca tem 19.480 visualizações, o da Karlie Kloss tem 201.119, e a diferença de datas de publicação por si só nao chega para justificar a diferença de impacto)
só na industria do gamimg é que tenho assistido a iniciativas como esta, de envolvimento com as pessoas (consumidores ou outros profissionais) no desenvolvimento de produto, na inovação e na construção da própria (cultura da) marca - isto sim é construir de marca, é procurar relevância, propósito
ou, nas palavras dos próprios à pergunta "qual é a principal função do espaço?" — "criar cultura", respondeu Marc Dolce, VP e director criativo da Adidas! gosto